Silêncio, os Passos da Paixão de Martin Scorsese

Eis aqui Martin Scorsese, depois de A Última Tentação de Cristo (1988), confrontado de maneira direta com a fé católica. Há uma história por trás da produção de Silêncio. Em 1990, Scorsese leu o romance de Shusaku Endo numa visita ao Japão, quando lá estava para participar como ator, interpretando van Gogh, em Sonhos, de … Continue lendo Silêncio, os Passos da Paixão de Martin Scorsese

A Qualquer Custo ou O que é roubar um banco perto de fundar um banco?

​ Em sua coluna, Mario Sérgio Conti diz que A Qualquer Custo, de David Mackenzie, era o filme mais politizado do Oscar. Em seu blog, citando Conti, Inácio Araújo diz a mesma coisa. Eu também, quando vi o filme, fiquei muito bem impressionado. Coisa de adulto, A Qualquer Custo vai à raiz da questão bancária … Continue lendo A Qualquer Custo ou O que é roubar um banco perto de fundar um banco?

Nossa liberdade

Por acaso, domingo à noite, peguei o fim de um programa da TV Cultura com meu querido ex-professor de filosofia Franklin Leopoldo e Silva. Estudei Kant com ele, mas na TV discutia-se Sartre. Algumas ideias de Sartre, desenvolvidas não apenas em textos teóricos, mas na ficção. Parte dela, lembremos, escrita sob a Ocupação alemã durante … Continue lendo Nossa liberdade

Racismo e condição proletária em ‘Um Limite Entre Nós’

    No começo de Fences - Um Limite entre Nós, ouvem-se as vozes de dois homens conversando. Na verdade, um fala muito mais do que o outro. São dois lixeiros que trocam ideias ao voltar para casa, pendurados no caminhão de limpeza. Aliás, fala-se muito ao longo deste filme. Nos primeiros 15 minutos, mais … Continue lendo Racismo e condição proletária em ‘Um Limite Entre Nós’