Brasília 2017. Uma doce rapsódia baiana

​ BRASÍLIA - Aqui em Brasília fala-se muito em “afeto”, mas, como acontece com frequência, fala-se muito daquilo que não se encontra de verdade em nossa sociedade pós-industrial. Café com Canela é, de fato, um “filme de afeto”, uma espécie de doce rapsódia baiana ambientada no Recôncavo. Em particular, na cidade de Cachoeira, mas também … Continue lendo Brasília 2017. Uma doce rapsódia baiana

Brasilia 2017. Nos primeiros curtas, diversidade temática e estética

​Até agora, uma seleção interessante, com alguns destaques. Peripatético, de Jéssica Queiroz (SP). Este é um achado. Destaca três jovens, Simone, Thiago e Michel, moradores da periferia paulistana. Confrontam-se com os desafios da passagem para a idade adulta. Uma delas procura o primeiro emprego, a outra deseja passar no vestibular de Medicina e o garoto … Continue lendo Brasilia 2017. Nos primeiros curtas, diversidade temática e estética

Brasilia 2017. A longa oscilação de ‘Pendular’

BRASÍLIA - Ontem, no palco do Cine Brasília, ao apresentar seu filme, Pendular, a diretora Julia Murat falou do momento político brasileiro. E disse desejar um tempo em que se possa falar de afetos sem se sentir convocado por questões urgentes. “Afeto”, como se sabe, é um substantivo mágico da nova cinematografia, assim como os … Continue lendo Brasilia 2017. A longa oscilação de ‘Pendular’

Brasília 2017. ‘Vazante’, aplaudido no cinema, massacrado no debate

BRASÍLIA - Primeira sessão competitiva do festival e um filme polêmico já pintou na tela do Cine Brasília - Vazante, de Daniela Thomas. Em preto e branco, com sua temática ligada ao tempo da escravidão no Brasil, começou tarde da noite, depois das 11h, mas conseguiu segurar a plateia até o final e foi bastante … Continue lendo Brasília 2017. ‘Vazante’, aplaudido no cinema, massacrado no debate

Brasília 2017. Noite de alta temperatura politica dá início ao festival

​ BRASÍLIA - A noite de abertura do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro não poderia ter sido mais política, bem de acordo com a tradição do evento criado por Paulo Emílio Salles Gomes em 1965. O ator Matheus Nachtergaele interpretou uma arrepiante homenagem à capital e ao homem brasileiro, e a encerrou com … Continue lendo Brasília 2017. Noite de alta temperatura politica dá início ao festival

Brasília cresce para abrigar 50ª edição

Festival de Brasília 2017 Com a exibição fora de concurso de Não Devore meu Coração, de Felipe Bragança, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dá início a uma programação especial para comemorar sua 50ª edição. Na mesma noite de abertura, no Cine Brasília, será entregue a medalha Paulo Emílio Salles Gomes ao consagrado cineasta … Continue lendo Brasília cresce para abrigar 50ª edição

“Arte degenerada”

​ Na opinião de parcela de brasileiros, a tela acima deveria ser retirada do Museu do Prado. Confinada a um porão, ou melhor, queimada. Trata-se de Jardim das Delícias, uma das obras-primas de Hyeronimus Bosch, pintada em 1504. Bem observada em seus detalhes contém cenas de zoofilia, pederastia, sexo grupal e tortura. Ou seja, é … Continue lendo “Arte degenerada”

Reflexão ética, prato principal de ‘O Jantar’

​ Muitas coisas se conversam em torno de uma mesa de restaurante. De amenidades a golpes de Estado, de relações amorosas a falcatruas. E até mesmo sobre o que fazer dos malfeitos de adolescentes mimados. É deste último item que se ocupa O Jantar, do israelense radicado nos Estados Unidos Orem Moverman. O filme é … Continue lendo Reflexão ética, prato principal de ‘O Jantar’

O fascínio de ‘Uma Mulher Fantástica’

​ Uma Mulher Fantástica, do chileno Sebastián Lelio, causou polêmica quando apresentado no Festival de Berlim, e foi bem recebido, com ressalvas. Algumas críticas, em especial na imprensa francesa, se queixam de certa “vitimização” da personagem trans. Ora, pode-se dizer, existem personagens que são mesmo vítimas preferenciais em nossas sociedades. E, certamente, trans estão entre … Continue lendo O fascínio de ‘Uma Mulher Fantástica’

Rogéria vive

Não conheci Rogéria em pessoa. Mas, claro, como todo mundo segui sua carreira no palco, na TV, no cinema. Há pouco, ganhou destaque no belo documentário de Leandra Leal, Divinas Divas. Adorei o filme e, nele, a presença de Rogéria. Num mundo que tentava ser mais fechado que o nosso atual, o da ditadura militar, … Continue lendo Rogéria vive