A pergunta do título tem uma resposta pronta: não sabemos. Pelo menos não sabemos exatamente. Cada texto é uma espécie de mensagem numa garrafa, que nunca sabemos se vai chegar a alguém, se esse alguém vai abrir o recipiente, ler a mensagem e compreendê-la da maneira como a escrevemos. Dito isso, podemos fazer alguma ideia […]
A pergunta acima não é de fácil resposta. A princípio, digo assim: não sei. Mas posso pensar a respeito. Ou posso parafrasear Santo Agostinho quando lhe perguntavam sobre o tempo. “Se não me perguntam, eu sei; se perguntam, deixo de saber”. Outro dia participei de um encontro de críticos. Havia jovens, intermediários e veteranos. Um […]
Nunca entendi direito por que Pauline Kael, crítica por 30 anos da New Yorker, e muito influente por aqui nos anos 60 e 70, tinha caído de moda no Brasil. Parece que hoje ninguém a lê. Pois eu leio, pelo menos de vez em quando. Folheando seu livro I Lost It at the Movies, a […]
Há questões que parecem óbvias, ou até escandalosas de tão óbvias. Mas podem dar em indagações filosóficas. Por exemplo: por que existe alguma coisa, a que chamamos Cosmo, em vez do nada? De vez em quando me pego matutando algumas dessas questões óbvias. Uma delas: mas, afinal, de que serve a arte, o cinema no […]
Ryusuke Hamaguchi tira a linha central de Drive my Car do conto homônimo, presente no livro Homens sem Mulheres, de Haruki Murakami. Com uma diferença, ou algumas diferenças. No conto, Tchekov aparece apenas como referência. No filme, torna-se central e o cineasta faz sua história dialogar com a peça Tio Vânia do dramaturgo e contista […]