Alguma Coisa Assim

Alguma Coisa Assim, de Esmir Filho e Mariana Bastos, tem sido chamado de “Boyhood” brasileiro. De fato, guarda alguma semelhança com o filme de Richard Linklater que acompanha o garoto Mason ao longo de 12 anos. Aqui, trata-se da amizade entre dois jovens em três etapas de suas vidas, cobrindo 10 anos. É montado no … Continue lendo Alguma Coisa Assim

Três brasileiros em Veneza 2018, mas não na mostra principal

​ Três brasileiros no Festival de Veneza deste ano - Deslembro, de Flavia Castro na mostra Horizontes; Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, na Venice Days, e Humberto Mauro, de André di Mauro na Venice Classic Documentary. Infelizmente, nenhum filme brasileiro na mostra principal, a Venezia 75, cujo prêmio máximo, o Leão de Ouro, … Continue lendo Três brasileiros em Veneza 2018, mas não na mostra principal

Bergman – 100 anos

​ Bergman 100 Anos, de Jane Magnusson, chega no momento das comemorações em torno do centenário do cineasta sueco. Autor de obras-primas como O Sétimo Selo, Morangos Silvestres, Persona, Gritos e Sussurros e Fanny e Alexander, Bergman tende a ser incensado. Não é para menos. Poucos artistas tiveram tanta e tão permanente influência quanto ele. … Continue lendo Bergman – 100 anos

Egon Schiele – Morte e a Donzela

​ O ousado pintor Egon Schiele ganha uma uma cinebiografia um tanto convencional, dirigida por Dieter Berner. Schiele (Noah Saavedra) é um pintor de talento que, no início de carreira, ganha um empurrão do já consagrado Klimt. Vive-se na Viena dos anos de ouro, na qual convivia a mais brilhante geração de artistas e intelectuais … Continue lendo Egon Schiele – Morte e a Donzela

O Orgulho

​ Em O Orgulho, de Yvan Attal, tem-se de novo esse tema tão rico, o relacionamento entre professor e aluno como reflexo (ou sintoma) do que se passa na sociedade. No caso, uma aluna vinda da periferia, Neyla Salah (Camelia Jordana) enfrenta um professor tão brilhante como preconceituoso, Pierre Mazard (Daniel Auteuil). Ele já começa … Continue lendo O Orgulho

Antonio Candido e o cinema

​ Bela capa do Caderno 2 de hoje, lembrando o centenário de Antonio Candido Mello e Souza. Texto principal de sua discípula, Walnice Nogueira Galvão. +++Leia aqui Candido é uma das nossas referências maiores - e coloco o verbo no presente porque, apesar de o professor ter nos deixado ano passado, sua obra permanece, viva, … Continue lendo Antonio Candido e o cinema

‘Morangos Silvestres’ para se despedir de Bergman

​ Hoje à noite, às 21h, o Cinesesc passa Morangos Silvestres, encerrando a repescagem da retrospectiva do mestre, cujo centenário se completou dia 14. Bergman nasceu no 14 juillet, dia a Revolução Francesa, o que deve ser um prognóstico. Mas o que importa mesmo é Morangos Silvestres. Toda vez que sou convidado a dizer ou … Continue lendo ‘Morangos Silvestres’ para se despedir de Bergman

Uma Casa à Beira Mar, ou de como a esperança não pode ser um sentimento bobo

​ Diante de um mundo cruel, a esperança não precisa ser um sentimento bobo. É o que aprendemos vendo os filmes do francês Robert Guédiguian. Ele sabe, e seus personagens também, que o mar não está para peixe para os que mantêm ideias humanistas, mas que, mesmo assim, resistir é preciso. É temática recorrente desse … Continue lendo Uma Casa à Beira Mar, ou de como a esperança não pode ser um sentimento bobo

Hannah

​ Os bons filmes (e livros, peças de teatro, etc.) deixam lacunas para que o espectador ou leitor se coloque na obra. Há quem exagere na dose, e este é o caso de Hannah, dirigido pelo italiano Andrea Pallaoro. Hannah é a personagem de Charlotte Rampling, uma atriz extraordinária. Ela é uma senhora que, descobrimos … Continue lendo Hannah

O Brasil ainda não merece a Bossa Nova

Bossa Nova 60 anos Todo vento soprava a favor do Brasil naquele final de década de 1950. Um governo progressista, conquistas esportivas internacionais no futebol, no boxe, no tênis, uma indústria automobilística nascente, uma nova capital sendo construída no meio do imenso território do país. O gigante despertara. E, além de forte, parecia elegante, gentil … Continue lendo O Brasil ainda não merece a Bossa Nova