Melhores filmes e séries em um ano caótico

Com a pandemia, minha vida virou uma bagunça. Esta lista de fim de ano é seu reflexo. Não consigo mais identificar onde vi vários dos filmes e séries que fui anotando ao longo dos dias deste interminável 2021. Nem sei se muitos deles “estrearam” para valer ou se foram vistos em premières, mostras, streaming, festivais, … Continue lendo Melhores filmes e séries em um ano caótico

A arte da crítica (27). O decálogo

Não é preciso fazer uma lista de recomendações para saber o que estamos fazendo. Mas muitos críticos sentem necessidade de definir parâmetros sobre seu ofício. Uma maneira de formalizar, para si mesmo, essa atividade que tem tanto de subjetiva. Encontrei o decálogo abaixo numa matéria do El Pais de Cine, suplemento cinematográfico do jornal espanhol … Continue lendo A arte da crítica (27). O decálogo

‘Não Olhe para Cima’, as imagens do nosso fim do mundo

Não Olhe para Cima está bombando na Netflix. E também nas redes sociais. Um jornalista postou em seu twitter: “Quem escreveu o roteiro do filme também escreveu o roteiro do Brasil”. Outro internauta comentou em sua página no Facebook: “O filme é ótimo, mas não é ficção - é um documentário.” Nem todos gostam. Alguns … Continue lendo ‘Não Olhe para Cima’, as imagens do nosso fim do mundo

Uma Baía, a poética do Brasil real

Uma Baía, de Murilo Salles, registra o cotidiano de vários personagens que vivem e trabalham às margens da Baía da Guanabara. São oito quadros, em que se destacam ora um indivíduo ora um grupo. Qual o “recorte”? Bem, além da localização geográfica, compõe-se de gente que luta para sobreviver. Não se trata de usar esse … Continue lendo Uma Baía, a poética do Brasil real

Woody Allen, as grandes inquietações em regime de leveza

Não se iluda. O Festival do Amor, novo Woody Allen, é despretensioso apenas em aparência. Flui como divertida comédia romântica, ambientada numa cidade fantástica - San Sebastián, na Espanha. Mas, em torno das peripécias amorosas, reaparecem, na contraluz, alguns dos temas fundamentais da filmografia do diretor. Primeiro, seu apego à obra dos grandes mestres de … Continue lendo Woody Allen, as grandes inquietações em regime de leveza

Meu comentário semanal de cinema na TVT (17/12/21)

Na última participação deste ano da graça de 2021 (que já vai tarde...), falei de dois lançamentos, Azor e Nós Duas, da retrospectiva do cinema brasileiro no Cinesesc, de A Sniper Soviética (no Cinema Virtual) e da minissérie Marseille, na Netflix. Até o ano que vem e que seja mais leve que este. https://www.youtube.com/embed/rdY2Q1KDmkE

Saudade do Futuro é o grande vencedor do Festival de Brasília

Saudade do Futuro, de Anna Azevedo, ganhou o troféu Candango de melhor longa-metragem do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. É, de fato, um belo trabalho, que examina a palavra “saudade”, tão presente nos povos lusófonos, sem cair nas armadilhas românticas e linguísticas que dão aura idealista ao termo. O filme visita três países - … Continue lendo Saudade do Futuro é o grande vencedor do Festival de Brasília

Brasília 2021: ‘Acaso’, e pitaco sobre outros filmes e debates

Neste comentário vou acumular alguns filmes vistos nos dois últimos dias. Para início de conversa, repito que o longa que mais me impactou até agora foi Lavra, de Lucas Bambozzi. Já escrevi sobre ele e me parece o de temática mais urgente, vazada em linguagem cinematográfica inspirada e consistente. Entre os curtas, meu favorito até … Continue lendo Brasília 2021: ‘Acaso’, e pitaco sobre outros filmes e debates

Brasília 2021: Lavra (a dor)

Um filme bastante contundente surgiu na segunda noite de competição do Festival de Brasília de 2021. Lavra, de Lucas Bambozzi, não poderia chegar ao público em tempo mais oportuno, neste momento em que a mineração parece ser uma ameaça especial a pairar sobre este pobre país. O filme toma ares de ficção - mas, no … Continue lendo Brasília 2021: Lavra (a dor)

Adeus a Lina Wertmüller

Assistente de Federico Fellini em duas obras-primas - A Doce Vida e 8 ½, Lina Wertmüller aprendeu do “maestro” o gosto pelo absurdo, pelo humor às vezes pesado e pelo grotesco. Em uma das cenas mais famosas da filmografia da cineasta, morta aos 93 anos, vê-se o protagonista de Pasqualino Sete Belezas (1975), vivido por … Continue lendo Adeus a Lina Wertmüller